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Corpo da ovelha Dolly será exposto em museu da Escócia
Enviado em Segunda 17 fevereiro de 2003 ás 12:55:30
Assim que for realizada a autópsia, Dolly será embalsamada e mostrada ao público.
(AL) - A ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado a partir de uma célula adulta, será empalhada e exposta no Museu Nacional da Escócia, em Edimburgo, segundo o jornal "The Daily Telegraph".
Com seis anos de idade, Dolly foi sacrificada após ser diagnosticada um infecção pulmonar, anunciou na sexta-feira o Instituto Rolin, laboratório onde ela foi criada.
Assim que for realizada a autópsia, Dolly será embalsamada e mostrada ao público. Um porta-voz do museu, que já expõe pedaços de lã da Dolly, comentou ao "Daily Telegraph" ser razoável que "uma ovelha escocesa fique na Escócia para a posteridade".
O nascimento de Dolly, que aconteceu em 1996, provocou um grande debate ético sobre a clonagem. Especialistas advertiram que a morte prematura de Dolly, se tiver em conta que uma ovelha vive normalmente entre 11 e 12 anos, demonstra os perigos a clonagem humana que pode acarretar.
No entanto, o criador da ovelha, o cientista Ian Wilmut, afirmou que, segundo análises preliminares, Dolly contraiu a doença ao entrar em contato com outros animais. Wilmut, um opositor da clonagem humana, explicou que "o risco de que as infecções se propaguem é maior" em um estábulo e disse que Dolly padecia de uma "infecção progressiva".
Outro cientista da equipe que criou a Dolly, Alan Colman, afirmou que o caso "sublinha a estupidez daqueles que querem legalizar a clonagem reprodutiva" de seres humanos. "No caso dos humanos seria escandaloso ir mais além, dado o conhecimento que temos sobre os efeitos a longo prazo da clonagem", afirmou.
(AL) - A ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado a partir de uma célula adulta, será empalhada e exposta no Museu Nacional da Escócia, em Edimburgo, segundo o jornal "The Daily Telegraph".
Com seis anos de idade, Dolly foi sacrificada após ser diagnosticada um infecção pulmonar, anunciou na sexta-feira o Instituto Rolin, laboratório onde ela foi criada.
Assim que for realizada a autópsia, Dolly será embalsamada e mostrada ao público. Um porta-voz do museu, que já expõe pedaços de lã da Dolly, comentou ao "Daily Telegraph" ser razoável que "uma ovelha escocesa fique na Escócia para a posteridade".
O nascimento de Dolly, que aconteceu em 1996, provocou um grande debate ético sobre a clonagem. Especialistas advertiram que a morte prematura de Dolly, se tiver em conta que uma ovelha vive normalmente entre 11 e 12 anos, demonstra os perigos a clonagem humana que pode acarretar.
No entanto, o criador da ovelha, o cientista Ian Wilmut, afirmou que, segundo análises preliminares, Dolly contraiu a doença ao entrar em contato com outros animais. Wilmut, um opositor da clonagem humana, explicou que "o risco de que as infecções se propaguem é maior" em um estábulo e disse que Dolly padecia de uma "infecção progressiva".
Outro cientista da equipe que criou a Dolly, Alan Colman, afirmou que o caso "sublinha a estupidez daqueles que querem legalizar a clonagem reprodutiva" de seres humanos. "No caso dos humanos seria escandaloso ir mais além, dado o conhecimento que temos sobre os efeitos a longo prazo da clonagem", afirmou.
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